É ESTRANHO, É ESTRANHO. MAS NADA DE OUTRO MUNDO
7º Dia
Decepcionei-me, mas nem tanto. O título deste post também poderia ser esse. A minha experiência com o Chery QQ para o Teste dos 100 dias resultou em algo no estilo “mais do mesmo”, afinal, todos os pontos observados pelos meus colegas em seus depoimentos também foram notados por mim. Porém, creio que ainda seja possível recomendar o “chinesinho” para ocupar uma vaga na sua garagem, desde que você se encaixe no perfil que descreverei ao final deste texto.
Os cerca de 80 km rodados com o Chery QQ marcaram minha estreia em veículos chineses. Até então, conhecia o QQ apenas por fotos e por alguns exemplares que vi passando ao meu lado no trânsito. E confesso que até então, a minha impressão sobre o compacto oriental era positiva. Achava o QQ bonito, principalmente na parte interna (o exterior não me agradava, embora não o achasse muito feio). O acabamento de cor creme e o painel digital me agradavam bastante e, por isso, ao saber que teria a oportunidade de conduzir o Chery, acabei criando uma certa expectativa (em demasia, talvez).
O resultado é que acabei me decepcionando. Os primeiros quilômetros com o carro foram suficientes para perceber os problemas relatados por meus colegas. O visual agradável acabou não sendo suficiente para “compensar” os aspectos negativos. O banco do motorista, por exemplo, não é dos mais confortáveis. A suspensão me pareceu mole demais e os freios não transmitem muita confiança. Os freios, mesmo com o auxílio do ABS, exigem uma certa adaptação até se encontrar a modularidade correta.
Por fim, a cabine apresenta muitas fontes de ruídos, como os vidros elétricos, o painel e o volante (principalmente ao se esterçar com o pisca acionado). Sem falar no rádio, que também apresentou defeitos. Ao longo da minha condução, foi comum o aparelho aumentar e diminuir o som “automaticamente”, gerando incômodos.
Bem, após este relato cheio de aspectos negativos, pode parecer estranho, mas mantenho o que afirmei no início do texto: o Chery QQ pode, sim, ser uma boa opção de compra. O seu motor 1.1 não deixa a desejar com relação ao desempenho na cidade e o seu porte e a direção hidráulica proporcionam muita praticidade e agilidade no trânsito.
Acredito que o Chery QQ não foi projetado para os entusiastas por carros. Mas quem deseja um meio de transporte barato e ágil, ou aqueles que necessitam de um segundo veículo na garagem e não abrem mão de itens de conforto e segurança (trio elétrico, airbag, direção hidráulica, freio com ABS e MP3 Player), não pode ignorar o compacto oriental. Mas vale lembrar que, como o nosso Teste ainda está no começo, não é possível ter uma noção concreta sobre a manutenção.
fonte: testedos100dias.com.br/cheryqq/
7º Dia
Decepcionei-me, mas nem tanto. O título deste post também poderia ser esse. A minha experiência com o Chery QQ para o Teste dos 100 dias resultou em algo no estilo “mais do mesmo”, afinal, todos os pontos observados pelos meus colegas em seus depoimentos também foram notados por mim. Porém, creio que ainda seja possível recomendar o “chinesinho” para ocupar uma vaga na sua garagem, desde que você se encaixe no perfil que descreverei ao final deste texto.
Os cerca de 80 km rodados com o Chery QQ marcaram minha estreia em veículos chineses. Até então, conhecia o QQ apenas por fotos e por alguns exemplares que vi passando ao meu lado no trânsito. E confesso que até então, a minha impressão sobre o compacto oriental era positiva. Achava o QQ bonito, principalmente na parte interna (o exterior não me agradava, embora não o achasse muito feio). O acabamento de cor creme e o painel digital me agradavam bastante e, por isso, ao saber que teria a oportunidade de conduzir o Chery, acabei criando uma certa expectativa (em demasia, talvez).
O resultado é que acabei me decepcionando. Os primeiros quilômetros com o carro foram suficientes para perceber os problemas relatados por meus colegas. O visual agradável acabou não sendo suficiente para “compensar” os aspectos negativos. O banco do motorista, por exemplo, não é dos mais confortáveis. A suspensão me pareceu mole demais e os freios não transmitem muita confiança. Os freios, mesmo com o auxílio do ABS, exigem uma certa adaptação até se encontrar a modularidade correta.
Por fim, a cabine apresenta muitas fontes de ruídos, como os vidros elétricos, o painel e o volante (principalmente ao se esterçar com o pisca acionado). Sem falar no rádio, que também apresentou defeitos. Ao longo da minha condução, foi comum o aparelho aumentar e diminuir o som “automaticamente”, gerando incômodos.
Bem, após este relato cheio de aspectos negativos, pode parecer estranho, mas mantenho o que afirmei no início do texto: o Chery QQ pode, sim, ser uma boa opção de compra. O seu motor 1.1 não deixa a desejar com relação ao desempenho na cidade e o seu porte e a direção hidráulica proporcionam muita praticidade e agilidade no trânsito.
Acredito que o Chery QQ não foi projetado para os entusiastas por carros. Mas quem deseja um meio de transporte barato e ágil, ou aqueles que necessitam de um segundo veículo na garagem e não abrem mão de itens de conforto e segurança (trio elétrico, airbag, direção hidráulica, freio com ABS e MP3 Player), não pode ignorar o compacto oriental. Mas vale lembrar que, como o nosso Teste ainda está no começo, não é possível ter uma noção concreta sobre a manutenção.
fonte: testedos100dias.com.br/cheryqq/