3ª postagem falando sobre 6º dia de testes com o QQ
Logo que o QQ chegou à editora tive a oportunidade de fazer uma viagem com ele para a cidade de Itu, localizada a aproximadamente 100 km de São Paulo. Sem dúvida o QQ tem o melhor custo-benefício na sua faixa de preço, como já havia apontado a revista Carro na edição de agosto. Mas se há um ponto importante que o QQ não atende de forma satisfatória é o silêncio na cabine.
Os bancos do QQ rangem a qualquer imperfeição da via e parecem estar o tempo todo balançando. Além disso, eles são muito estreitos, o que traz certo desconforto e cansaço depois de muito tempo de viagem. O volante também faz ruídos em manobras muito simples, como mudar de pista, por exemplo.
Na hora de dar a partida o chinês emite uma alerta sonoro para quem esquece de colocar o cinto de segurança, só que é tão absurdamente alto que o indivíduo até se assusta quando liga o carro pela primeira vez. E, sem dar explicações, o mesmo som volta a tocar sem nenhum motivo aparente (nada é sinalizado no painel), no meio da estrada, mesmo estando o motorista com o cinto afivelado.
Esse é um carro com personalidade! O câmbio também emite um barulho parecido com uma furadeira (como daqueles que você escuta quando o seu vizinho vai pregar um quadro na parede da sala do apartamento dele) que eu imagino ser proveniente de um problema no diferencial.
Já no que diz respeito aos barulhos exteriores (que não deveriam interferir tanto na cabine) há uma questão que não me faria comprar esse carro, principalmente para quem tem uma família e viaja bastante: o carro parece estar com uma fresta aberta, por onde se escuta um pequeno assobio constante por conta da passagem do ar pelo carro.
Com mais de uma hora de viagem e com um rádio que não ajuda muito, tanto pela parte da acústica da cabine quanto da potência dos alto-falantes, talvez não se possa cochilar nem se concentrar em uma leitura, para que a viagem pareça mais curta.
FONTE
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