É uma questão mui subjetiva, mas vamos tentar:
- escolher Chery é não ter medo do novo nem do desconhecido: refiro-me a coisas do tipo 'que marca é essa?', 'Chery se come ou veste?', 'Cê tá doido, carro chinês?';
- é um gesto de coragem e rompimento com a ordem estabelecida: para mim fez muito bem, depois de 11 anos e alguns esculachos 'casado' com a mesma montadora. Encaro com naturalidade e maturidade, um dia as pessoas cansam da mesmice;
- é necessário ver carro como necessidade, e não como investimento: por isso nada de se preocupar com tabela FIPE ou valor de revenda, é carro para ficar - e de preferência durar - 5 anos ou um pouco mais. Quando a gente escolhe com gosto, tudo acontece naturalmente, assim creio;
- não seja chato com a escolha, mas exerça o seu direito de ser exigente: como toda novidade, gera muitos medos e expectativas; o que não podemos achar é que num estalo encontraremos solução para todos os problemas. Tiro pelo último carro que tive, que atingiu sua 'maturação' automobilística no 10º ano de produção, mas infelizmente já estava tão 'queimado' no mercado que foi a safra de despedida;
- a melhor propaganda de um produto (ainda!) é a verbal (ou de boca): procure a opinião de gente próxima, para fazer uma tomada de posição definitiva, afinal o custo não é pequeno, embora com excelente retorno - satisfação não tem preço.
Há muitas outras variáveis a serem consideradas, mas não quero ser chato, creio que as dicas podem ser úteis a ti e a outros internautas que nos leiam.
Eu, por exemplo, queria um veículo robusto que encarasse as péssimas estradas brasileiras que bem conhecemos - e pelas quais precisamos passar. E, até aqui, estou exultante com a compra. Bom negócio para você!
Ats, Xavante.
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