Chery confirma carro exclusivo para o Brasil

A exemplo da JAC Motors, que está desenvolvendo um automóvel exclusivo para o mercado brasileiro, a também chinesa Chery vai seguir o mesmo caminho. Segundo Du Weiqiang, vice-presidente mundial da montadora, o produto será um carro compacto e sua produção deve começar em 2015 na fábrica que a empresa está erguendo em Jacareí, no interior de São Paulo – a planta será concluída em 2014.

“O Brasil é um mercado enorme, o quarto do mundo em volume de vendas. Por isso temos que agir rápido e agradar esse público”, contou Weiqiang ao iG Carros, em entrevista em Santiago do Chile.

O executivo, no entanto, não contou nenhum detalhe sobre o veículo, a não ser o seu porte. “Ainda não posso falar sobre esse carro, os diretores na China querem manter sigilo por enquanto”, contou. Weiqiang, todavia, contou que o modelo poderá ficar posicionado entre o QQ e o Celer, que também serão fabricados do Brasil.

Weiqiang também contou sobre o que a fábrica em Jacareí poderá oferecer. “Vamos iniciar nossos trabalhos nessa planta com um ritmo de produção anual de 50 mil carros, isso no primeiro ano. Mais adiante esse volume poderá crescer. A fábrica também poderá servir de pólo de exportação da Chery para outros países na América do Sul, complementando a ação da unidade no Uruguai, que já exporta para o Brasil, Argentina e Paraguai”, explicou o VP da Chery.

Perguntado sobre a possibilidade dos carros da Chery ficarem mais caros ao serem nacionalizados, Weiqiang foi incisivo: “Isso não vai acontecer! Vamos manter os mesmos preços ou quem sabe até, se for possível, reduzir os valores para aumentarmos ainda mais a nossa competitividade”, afirmou.

A Chery vende hoje no Brasil os modelos importados diretamente da China ou montados no Uruguai. Os únicos modelos da marca que vêm do Oriente são o compacto QQ e a linha Celer (hatch e sedã), ao passo que Face, Tiggo e Cielo (hatch e sedã) são oriundos do país sul-americano.

Fonte: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

...isso pode ajudar em alguma coisa pra eles. Saco é quem já investiu na marca ANTES. Mas é uma boa notícia, sem dúvida.

Com certeza....é Fabio, pelo que estou fuçando da Chery, eles não querem saber, o que vendeu já vendeu, o pensamento deles são os novos consumidores....daria muito trabalho e custo para eles arrumarem tudo o que vcs clientes questionam!!!!

Fabio, Rodrigo

Vejo que, por sermos cobaias, pagamos um preço (caro) pela "exclusividade".

O fato é que desde que a Venko começou as importações, a Chery não cumpre o que promete, seja na qualidade dos veiculos, seja na qualidade das peças e, o mais importante, na qualidade dos serviços prestados.

Quando comprei o veiculo, o fiz porque a garantia total de 3 anos (fora peças) era um grande fator tranquilazante para mim e essa se mostra inóqua devido em grande parte pela qualidade dos serviços das css.

Hoje verifiquei que apenas 5 css continuam ativas na grande SP (ja foram mais de 10).

Olhando do ponto de vista da Chery, estão tentando evitar que pessoas que não tenham competência representem a marca. Ótimo !!!

Mas os poucos que restaram ficam sobrecarregados e ainda formam um pequeno cartel ao qual estamos atrelados.

Pena ...

Ricardo...resumiste bem, e perfeitamente o que penso sobre o assunto. Aqui em Porto Alegre, existe a promessa de 2 novas Css. Pago pra ver. Aliás...já estou pagando...hehehe!

Gente, sobre o fechamento ds Css, agradeçam à instabilidade do governo brasileiro. Que brincou com os impostos de importaçao e assim as Css não conseguiram manter as vendas para honrar os carros que compraram financiados lá da China. Com isso, não conseguiram estocar peças e com prejuízo restou fcharem as portas.


Para variar, é o governo f%$endo a gente.

@ Lucianolnl

Não gosto do governo do PT, mas creio que a medida foi acertada; essas mudanças nas regras de importações tinham que ser feitas e só ver o resultado da balança comercial brasileira de 2012 que teve o pior desempenho dos últimos dez anos.

Nenhuma concessionária de qualquer fabricante faz estoque de peças (fora as de consumo normal nas manutenções periódicas). Entre 1974 a 1994 até que valia manter estoque, mas desde o fim da inflação galopante e o dólar estacionado não compensa financeiramente manter estoque de peças que poderão ficar meses na prateleira recebendo poeira a espera de um comprador, para no final serem vendidas praticamente pelo mesmo preço de quando entram no estoque e foram colocadas a venda.

Overdrive mas hoje em dia com a demanda enorme de veículos, eu duvido que as peças chegariam ao ponto de criarem poeiras, todas as fabricantes de veículos tem problemas com falta de peças!!!!