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Propaganda da chery no pânico na band

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Antz.Br
Alex Oliveira
leoribdeoliveira
Pedro
fabio vivian
carlosivo
coatylink
11 participantes

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1Propaganda da chery no pânico na band  Empty Propaganda da chery no pânico na band Dom Mar 24, 2013 10:10 pm

coatylink


Motor Acteco 1.1
Motor Acteco 1.1

Pessoal a chery começou com comercial no programa pânico.
Até amanha ja deve ter vídeo no YouTube aí posto aqui

Parabéns chery

carlosivo

carlosivo
Motor Acteco 1.1
Motor Acteco 1.1

Alem disso tambem tem o lance do patrocinio do time do Santos que com certeza vai ajudar a alavancar a marca.

fabio vivian

fabio vivian
Ex-Proprietário Chery
Ex-Proprietário Chery

...eu vi ontem o programa. Apesar de ter havido uma certa dificuldade em me concentrar no comercial da Chery, afinal...estavam mostrando as novas panicats...daí fica difícil. Mas sério, o comercial é mais bacana que o que rodou no youtube. Sem aquele rap, e sim com o fundo da música do Ultraje a Rigor (e umas gostosas), ficou bem legal. Eles precisavam mesmo começar a abrir o bolso e investir no marketing pesado. Espero que seja apenas um começo de muitas boas surpresas. Estou na torcida.

Pedro

Pedro
Motor 2.4 Turbo
Motor 2.4 Turbo

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coatylink


Motor Acteco 1.1
Motor Acteco 1.1

Exatamente esse Pedro

leoribdeoliveira


Banido
Banido

Muito bom!

Mas o comercial "Chega de Carro Pelado" é infinitamente melhor!

https://facebook.com/PersonalDancerBH

Alex Oliveira

Alex Oliveira
Proprietário QQ
Proprietário QQ

As duas peças publicitárias chamam a atenção e batem no conceito de carro completo. Passam esse recado, mas apenas esse.

Mas será que isso é suficiente para a Chery? Acho que não, infelizmente.

Uma marca conceituada ou ao menos já plenamente estabelecida no mercado sempre conta com um recall conceitual onde seu trabalho de comunicação pode ser baseado. A VW, por exemplo, sempre será lembrada por robustez, economia de manutenção e segurança de negócio (entre outros atributos). É carro, mesmo, como diz em seu conceito (Das Auto). Se a VW estivesse dizendo que seus carros são "completamente completos", ficaria claro que além da segurança de investimento, robustez e economia de manutenção, também estaria entregando mais benefícios ao comprador. O ABS, o ar, a direção e todos os demais equipamentos seriam o plus em um pacote já interessante. O conceito original é tão forte que a VW, hoje, nem precisa desse plus (equipamentos) para ter em seu mix o carro mais vendido do mercado.

A Fiat trabalha em cima de modernidade, praticidade e economia (além de contar com preço baixo). Quem compra um Fiat sabe que contará com um carro confiável (ao menos dentro da média) e estará exibindo linhas modernas (exceto o Mille...) adquiridas sempre com uma excelente relação custo-benefício. Se fosse a Fiat a utilizadora do "completamente completo", seu pacote seria imbatível. Mas aqui, novamente, o conceito original é tão forte que a Fiat nem precisa desse plus (carros completos) para ser a marca mais vendida do mercado.

Não vou me alongar analisando o conceito da GM (em fase de positiva renovação assim como toda sua linha de produtos), Ford (parada no tempo), Renault (consolidada, finalmente, mas ainda longe de ameaçar seus pares), além do fenômeno Hyundai, que conseguiu apropriar-se (apenas aqui no Brasil) de uma imagem de sofisticação, modernidade e tecnologia através de um excelente trabalho de comunicação (claro que o produto também é excelente).

Mas voltando a Chery, me parece que ela simplesmente ignora todos os problemas de imagem que enfrenta (pós-venda, recalls, CSS que fecham, volume pequeno de vendas, etc...) e acha que possui uma boa imagem de marca. A partir desta "constatação", quer transmitir a idéia de que "tudo isso" (seja lá o que a marca ache que é bom...) é ainda melhor na medida em que a relação custo-benefício é imbatível (mais equipamentos pelo menor preço). Age como se todo o mercado conhecesse e identificasse a Chery como marca de ponta, apenas colocando um imbatível benefício adicional ("completo") em seu conceito.

Existem, nesse raciocínio da Chery, dois problemas fundamentais:

1º)A maior parte do mercado consumidor simplesmente não deve conhecer a Chery, no máximo identificando-a como uma marca chinesa (o que, por si só, já traz a reboque a imagem de baixa qualidade). Neste caso, o conceito de "completamente completo" acaba trazendo uma idéia de simples compensação. O consumidor, desconhecedor dos atributos da marca (sim, eles existem! Descreverei mais abaixo) simplesmente vai raciocinar que poderá comprar um carro mais equipado pelo preço de um "pelado" simplesmente por que sua qualidade é baixa, "como tudo que vem da China". Este é o raciocínio óbvio;

2º)Uma parte bem menor do mercado já identifica a Chery através de seus pontos negativos (pós-venda, inadequação dos produtos ao Brasil, etc...). Quem for pesquisar sobre a satisfação dos proprietários com a marca não ficará com uma boa impressão aqui no Brasil, sejamos francos. Para este consumidor mais informado (e hoje qualquer pessoa tem muita facilidade para se informar antes de comprar um carro) o conceito de "completamente completo" reforçará ainda mais a percepção de baixa qualidade associada a marca Chery. Afinal, "se precisam rechear o carro de equipamentos para vendê-lo, isso só reforça a idéia de que não é bom". Este raciocínio também é óbvio.

Por essas razões que procurei expor, acredito que o trabalho de marketing da Chery é muito fraco, ingênuo até. Essas novas peças de comunicação (vídeos) apenas demonstram a total incapacidade da marca em compreender e relacionar-se com o consumidor de um dos mais maduros mercados automobilísticos do mundo.

Exatamente ao contrário do trabalho da Chery, tomemos o exemplo da Hyunday. Há no mínimo três anos antes do lançamento do HB-20, a marca realizou um amplo trabalho de projeção da marca e seus conceitos. Os comerciais até pareciam piegas, exagerados ("o maior", "o melhor", "o mais premiado", "o carro de x milhões de dólares"...), mas bateram muito na tecla da qualidade, do design e da modernidade. Chegaram até a comparar o i30 com a BMW (e funcionou...). O resultado é que toda a fatia de baixo do mercado (compradores de carros populares) ficou com vontade de ter um Hyundai. "Sabiam" que os carros eram excelentes e a marca confiável (foram convencidos disso pela comunicação, pois a experiência com a marca não existia). É claro que não poderiam comprar um Vera Cruz, um Veloster ou mesmo um i30, mas o desejo passou a existir. Quando o HB20 foi lançado já havia demanda reprimida para ele (aliás, as filas demonstram que ainda há) e o resto basta conferir no índice de vendas (4º ou 5º modelo mais vendido!).

É claro que a Chery não é uma Hyundai, mas precisaria desenvolver um trabalho de marketing mais sério e prevendo ações de médio e longo prazo, não apenas comerciais "engraçadinhos" que geram buzz na internet.

A Chery precisa, além de resolver de vez seus problemas de pós-venda, posicionar-se como Marca no Brasil. Apesar de tudo, atributos não lhe faltariam (desde que bem trabalhados), como ser a maior marca independente no maior mercado do planeta, mesmo com apenas 16 anos de mercado, presente em todos os continentes, realizar grandes investimentos em pesquisa e desenvolvimento de tecnologia própria (a estrutura para isso na China é impressionante, apagando qualquer idéia de "fundo de quintal"), operar com os mais renomados fornecedores, sua planta de motores ser capaz de produzir 1 milhão de inidades/ano, seu design ser italiano, sua grande variedade de modelos, seus modernos métodos de produção, etc... O Celer precisaria ser apresentado como o resultado disso tudo.

Enfim, existe o que ser trabalhado. Existem fatores que podem explicar por que a Chery consegue entregar um carro mais equipado que seus concorrentes pelo mesmo preço, não uma menor qualidade. É barato, é completo, legal! Mas tem que explicar o porquê disso! Uma VW, uma Fiat, uma GM, uma Hyundai e até uma Ford não precisariam dar explicações quanto a um eventual menor preço. A Chery ainda precisa.

Trabalhar a marca com seriedade, este é o caminho.


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Alex Oliveira

Chery QQ Shocked

Antz.Br

Antz.Br
Ex-Proprietário Chery
Ex-Proprietário Chery

applause Perfeito Alex, excelente sua avaliação. Quando crescer quero ser assim. Obrigado!


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AntZ.Br
Atual proprietário de um VW UP High 2014

Maggiolino

Maggiolino
Motor Acteco 0.8
Motor Acteco 0.8

Conheço estagiários em publicidade que fariam um comercial melhor.

Esse se destina a um público imbecilizado.

wagner

wagner
Colaborador Ilustre
Colaborador Ilustre

Parabéns pela sua análise, Alex. No Salão do Automóvel, o Overdrive perguntou ao diretor da Chery China o que eles já tinham aprendido no Brasil. A resposta do indivíduo: "Aprendemos que o pós-venda é muito importante para os brasileiros." Por aí você tira o nível da coisa. Esse cara deveria ter perdido o emprego no minuto seguinte à essa entrevista. A propaganda só reflete o amadorismo com que vem sendo tratada até o momento a situação da Chery no Brasil. Eu torço para que a empresa me surpreenda após a inauguração da fábrica, porque antes disso não tenho nenhuma esperança.

Casinha


Proprietário Tiggo
Proprietário Tiggo

Essa Chery não consegue acertar uma! Classifico este comercial como uma empresa totalmente despreparada e sem pespectiva de um futuro promissor em nosso mercado !
Nem um comercial eles conseguem analisar se será ou não bem aceito no mercado, agora imagina fabricar automóvel com qualidade e confiança e conseguir arrumar esse pós venda, que sinceramente, atualmente é um fracasso total !

http://casinha.guimaraes@hotmail.com

leoribdeoliveira


Banido
Banido

Um pouco de descontração em um comercial não quer dizer amadorismo, nem falta de profissionalismo.

https://facebook.com/PersonalDancerBH

Pedro

Pedro
Motor 2.4 Turbo
Motor 2.4 Turbo

Achei o comercial super divertido , eu adoro os da Nissan e a Chery tá indo no mesmo caminho desde que lançou o Rap do Chega de carro pelado

Alex Oliveira

Alex Oliveira
Proprietário QQ
Proprietário QQ

A Chery já utilizou anteriormente este estratégia de comerciais "divertidos". Foi no lançamento do QQ, com aquele filme com o jingle que dizia "QQ esse carro tem...", deixando claro que o carro era completo, inclusive citando ar, direção, airbags, etc...

Na ocasião, o Sr. Luis Curi declarou que a Chery pretendia vender 2000 unidades do QQ por mês (Fonte: Revista Quatro Rodas, Ed.615, março 2011). Ressalte-se que, na época, o QQ, mesmo completo, era o carro mais barato do Brasil (custava menos de R$ 23mil e esta situação de IPI baixo perdurou por todo o ano).

Mas o cenário foi bem outro, como bem sabemos. O QQ jamais sequer aproximou-se do número estimado de vendas. E, naquele momento, lá em 2011, não podemos atribuir aos problemas de pós-venda a responsabilidade pelas baixas vendas, pois o carro mal havia entrado no mercado. Ele nunca vendeu bem.

O que determina a arrancada inicial nas vendas de um produto novo no mercado é o trabalho de comunicação. Isto não é novidade para ninguém. Lá em 2011, junto com o QQ foi lançado o JAC3. Ambos com o mesmo conceito de comunicação: carros completos. Ambos com os melhores preços em suas faixas de mercado. Ambos sem problemas de pós-venda (claro, eram lançamentos...). E ambos com trabalhos de comunicação bem simplórios, a Chery com a linha "engraçadinha" que não dizia nada (como agora) e a JAC com o Faustão, que embora não trouxesse nenhuma modernidade contava com muuuita exibição e era sério. Apenas isso, era sério e passava o recado com clareza. E isso que a pequena marca JAC (na China só é grande em caminhões) não conta, globalmente, com a mesma quantidade de atributos da Chery. Até por isso, não tinham mesmo muito o que dizer, mas o pouco que poderiam divulgar o fizeram com seriedade. Acho que não há melhor comparação entre duas situações: dois chineses acessíveis, novos e completos. JAC 3 e Chery QQ. Não preciso mostrar os resultados.

Comerciais "engraçados" funcionam quando já existe um recall forte e positivo da marca. Nós, aqui do forum, de uma forma ou de outra gostamos da Chery e conhecemos melhor a Chery. Temos simpatia pela Chery, pelo menos a maioria... Por isso é mais fácil para nós aceitarmos brincadeiras na comunicação da "nossa" marca.

O consumidor que conhece a força de marcas como VW, GM, Fiat, Renault, Hyundai (que soube fazer o tema de casa em comunicação, como já mostrei) pode admitir brincadeiras na comunicação dessas marcas. Sabe que é uma forma humorada de comunicação de uma marca conhecida, séria e respeitada. Mas qual será sua reação mais óbvia ao ver uma brincadeira de uma marca chinesa, no mínimo desconhecida e com tendência a rejeição? Poderá achar engraçado o comercial. Poderá até se lembrar da Chery. Mas será que vai se dar ao trabalho de conhecer e experimentar um produto que custa mais de R$ 35 mil, assim, sem referência nenhuma?

Os mais antigos devem lembrar-se que a própria Hyundai já cometeu este erro aqui no Brasil na década de 90 com o Accent, um pequeno sedã de boa qualidade (a Hyundai não era o que é hoje, mas os poucos desses carrinhos que foram vendidos até hoje estão rodando por aí). O carro era bom, bonito e completo. Mas ninguém conhecia a Hyundai. Mesmo assim, seu VT era bem "engraçadinho", com direito até a um patinho amarelo. Ninguém levou a sério... Mas a marca aprendeu.


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Alex Oliveira

Chery QQ Shocked

coatylink


Motor Acteco 1.1
Motor Acteco 1.1

Só informando:

Na epocado do comercial do QQ o carro vendia em media 1800 unidades.

Fonte:
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

r_picagli

r_picagli
Motor Acteco 1.6
Motor Acteco 1.6

QUAL É A MINHA OPINIÃO SOBRE O CASO CHERY

Concordo com genero numero e grau com o Alex, mas gostaria de acrescentar uma espécie linha do tempo apartir do meu ponto de vista.

Em 2010, quando pensei em comprar Chery, pesquisei sobre a empresa e me impressionei com a sua presença no mercado chines (apesar de ser semi-estatal).

Verifiquei que ela já estava estabelecida em outros países e mais ainda, na Europa e na Itália, berço de grandes marcas.

Também dei meu voto de confiança ao sr. Luis Curi, na época presidente da Chery Brasil que dizia em alto e bom som que iria modificar o mercado com um pós-venda mais respeitoso com seus clientes, afinal a nossa garantia total é de 3 anos.

Algumas propagandas apareceram (bem mirradinhas), montaram um stand muito interessante no salão do Automovel em 2010 (tinha o Tiggo e Cielo automáticos com promessa para 2011 e a fábrica para final de 2012) e um Tiggo foi visto em uma novela da Globo.

às vésperas do lançamento do QQ, S18 e Fullwin II, o depto de markting que já não era lá essas coisas, sofreu com o início de operação de muitas css em um formato muito aberto, sem muitas exigências sobre a qualidade dos seviços (até eu pensei em abrir uma).

Atrasos nos lançamentos (QQ de dez/2010 para maio de 2011 sobre a pressão e a sombra da abertura das css JAC), cancelamento dos modelos automáticos, reclamações chegando a todo momento, o orçamento da construção da fábrica só aumentando e nenhuma ação de reversão para tais problemas.

Então as montadoras nacionais (ou nacionalizadas) se viram em apuros e fizeram pressão pela Anfavea para que os impostos sobre veículos importados fossem aumentados. Foi a gota d'agua.

No final de 2011, a Chery Internacional se cansou de receber informações negativas sobre as promessas de crescimento oferecidas em 2009 (na época da assinatura do contrato com a Venko), apenas solicitações de aportes de verbas e resolveu assumir as operações no Brasil.

O processo se arrastou por intermináveis 8 meses, e a Venko ficou responsável APENAS pelo markting e com um orçamento limitado.

Já a Chery internacional colocou seus adminsitradores aqui para tocar o projeto da fábrica e as importações, fossem elas direto da China (QQ, Cielo, S18 e algumas unidades de face e Tiggo) ou do Uruguai (que também teve sérias crises e quase fechou as portas mas continua montando Face e Tiggo).

Neste interim, as importações diminuiram (na verdade foi feita uma importação monstro no final de 2011 para evitar o pagamento de 30 % de imposto, outras importações forma feitas no intuito de manter o estoque e os 30% foram absorvidos pela Chery/Venko), chegando a faltar veículos no mercado, css descontentes se descredenciaram (ou será que estavam fora dos novos parametros da Chery e foram gentilmente convidadas a sair) dando uma péssima impressão para os clientes atuais e principalmente os futuros clientes.

Não sei o que foi pior neste "período negro" : a quase "mudez" do depto de markting com escassas aparições sem muito alarde (falar o quê ?) ou as várias promessas que se atrasavam e não eram cumpridas.

No final de 2012, agora com as regras de cotas de importação definidas, as obras a todo vapor em Taubaté e o stand no salão do Automóvel, aparentava que teríamos uma retomada da Chery no mercado brasileiro.

Novamente atraso nas importações devido a não aderência da Chery as novas regras levaram a atraso no lançamento do Celer em aproximadamente 5 meses, as máculas causadas pelo "período negro" ainda não se desfizeram e falta muito para que a Chery possa realmente pensar em ter um mercado cativo e nos moldes Hyundai que tanto os clientes (eu estou aqui tambem) como o Sr. Luis Curi almejam.

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