O desmonte do HB20: a hora da verdade
Em janeiro de 2012 fui até a matriz da Hyundai, na Coreia do Sul, com a missão de andar num dos últimos protótipos do HB. Lá, dirigi três exemplares camuflados: um 1.0 com câmbio manual e dois 1.6, um com câmbio manual e outro automático. Numa enorme sala, o único HB sem disfarces foi apresentado. A edição de outubro daquele mesmo ano, com o HB20 na capa, mostrou que, por dentro e por fora, o modelo definitivo era muito próximo aos protótipos coreanos. Mas foi a partir da edição de dezembro de 2012 que passamos a conhecer a fundo o primeiro Hyundai a sair da fábrica de Piracicaba (SP): estreava na frota o nosso HB de Longa Duração.
O parto do novo rebento foi complicado: as cotações indicavam uma espera de quatro meses. Como faria um consumidor mais afoito, partimos em busca de um HB em lojas particulares e encontramos o único exemplar na paulistana Comfort- Car: 1.6 Premium manual, por 48 900 reais – na tabela, o valor oficial era de 44 995 reais. Pagamos os 3 905 reais de sobrepreço e um mês depois o carro iniciava sua trajetória de 60 000 km. Uma missão que acaba aqui.
Projeto local desenvolvido a distância, fábrica estreante, expectativas por todos os lados: o HB reunia na largada três pontos delicados. Se algo saísse errado ou o carro decepcionasse, as filas (e as vendas) escoariam na direção da concorrência. Feito o desmonte, o resultado: o HB20 supera as expectativas mesmo de clientes mais exigentes.
Na oficina Fukuda Motorcenter, do nosso consultor técnico Fabio Fukuda, o hatch foi submetido aos testes de verificação de pressão de trabalho dos sistemas de lubrificação e alimentação do motor. Respectivamente com valores mínimos indicados pela fábrica de 14,5 psi a 1 000 rpm e entre 3,42 e 3,72 kgf/cm2, ambos foram aprovados, com pressão aferida de 15 psi e 3,5 kgf/cm2. “Este primeiro teste também é o momento em que faço uma varredura visual no cofre do motor, à caça de vazamentos. E estava tudo seco”, diz Fukuda. A leitura da centralina eletrônica também não trouxe registros de falha.
Passo seguinte: aferição da pressão de compressão dos cilindros. “Diferentemente da maioria das fábricas, a Hyundai fornece os valores de pressão nominal (177,79 psi) e mínima (156,46 psi), além da diferença máxima entre os cilindros (14 psi). As demais marcas, quando muito, informam apenas o mínimo”, diz Fukuda. De novo, tudo em ordem nos cilindros 1, 2, 3 e 4: após três medições, média de 171,66, 171,66, 173,33 e 170 psi.
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Em janeiro de 2012 fui até a matriz da Hyundai, na Coreia do Sul, com a missão de andar num dos últimos protótipos do HB. Lá, dirigi três exemplares camuflados: um 1.0 com câmbio manual e dois 1.6, um com câmbio manual e outro automático. Numa enorme sala, o único HB sem disfarces foi apresentado. A edição de outubro daquele mesmo ano, com o HB20 na capa, mostrou que, por dentro e por fora, o modelo definitivo era muito próximo aos protótipos coreanos. Mas foi a partir da edição de dezembro de 2012 que passamos a conhecer a fundo o primeiro Hyundai a sair da fábrica de Piracicaba (SP): estreava na frota o nosso HB de Longa Duração.
O parto do novo rebento foi complicado: as cotações indicavam uma espera de quatro meses. Como faria um consumidor mais afoito, partimos em busca de um HB em lojas particulares e encontramos o único exemplar na paulistana Comfort- Car: 1.6 Premium manual, por 48 900 reais – na tabela, o valor oficial era de 44 995 reais. Pagamos os 3 905 reais de sobrepreço e um mês depois o carro iniciava sua trajetória de 60 000 km. Uma missão que acaba aqui.
Projeto local desenvolvido a distância, fábrica estreante, expectativas por todos os lados: o HB reunia na largada três pontos delicados. Se algo saísse errado ou o carro decepcionasse, as filas (e as vendas) escoariam na direção da concorrência. Feito o desmonte, o resultado: o HB20 supera as expectativas mesmo de clientes mais exigentes.
Na oficina Fukuda Motorcenter, do nosso consultor técnico Fabio Fukuda, o hatch foi submetido aos testes de verificação de pressão de trabalho dos sistemas de lubrificação e alimentação do motor. Respectivamente com valores mínimos indicados pela fábrica de 14,5 psi a 1 000 rpm e entre 3,42 e 3,72 kgf/cm2, ambos foram aprovados, com pressão aferida de 15 psi e 3,5 kgf/cm2. “Este primeiro teste também é o momento em que faço uma varredura visual no cofre do motor, à caça de vazamentos. E estava tudo seco”, diz Fukuda. A leitura da centralina eletrônica também não trouxe registros de falha.
Passo seguinte: aferição da pressão de compressão dos cilindros. “Diferentemente da maioria das fábricas, a Hyundai fornece os valores de pressão nominal (177,79 psi) e mínima (156,46 psi), além da diferença máxima entre os cilindros (14 psi). As demais marcas, quando muito, informam apenas o mínimo”, diz Fukuda. De novo, tudo em ordem nos cilindros 1, 2, 3 e 4: após três medições, média de 171,66, 171,66, 173,33 e 170 psi.
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