Clube do Chery
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Eu vou. Por que não?...

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marceloodir
olivealex
7 participantes

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1Eu vou. Por que não?... Empty Eu vou. Por que não?... Qui Jun 30, 2011 3:01 am

olivealex


Motor Acteco 0.8
Motor Acteco 0.8

Saudações!

Essa é a primeira vez que me manifesto no grupo. Após muita pesquisa, tenho refletido sobre a possibilidade de investir no Face. Muitos falam dos riscos (os motivos todos devem estar cansados de saber), porém mesmo assim estou disposto a arriscar não apenas pela possibilidade de custo/benefício, mas até por cidadania.

Explico: estou convencido de que nós somos extorquidos com preços EXTREMAMENTE abusivos para ter e manter um automóvel no Brasil - acredito que isso ninguém questiona. Recentemente, tenho lido matérias que dão conta que pagamos pelos carros mais caros no mundo. É aqui no Brasil que as montadoras mais lucram (deixarei no final links para que tenham ideia da dimensão da coisa).

Chevrolet, Fiat, Ford e Volkswagen (essas quatro principalmente) se beneficiam disso e, guardadas as devidas proporções, parecem formar uma espécie de política de "boa vizinhança" para que isso se mantenha. Observem como não há uma grande disparidade técnica ou de preços entre os carros de um mesmo segmento que elas fabricam.

Nunca se produziu e vendeu tantos carros no Brasil. Então, pelas leis naturais do mercado, era para custarem menos. Mas além de custarem muito, a qualidade não é a contento.

O Governo não toma nenhuma atitude para reverter a situação (ao contrário) e as montadoras muito menos, uma vez que estão num patamar de conforto. E essa situação irá se perpetuar até que nós, consumidores, tomemos uma atitude concreta.

Um Gol G5 zero km custa hoje R$ 30 mil, pelado. Para colocar ar condicionado e direção hidráulica, desembolsarei algo em torno de R$ 3 a mais, no mínimo. Um Face custa R$ 33 com todos os itens de série já conhecidos.

Com isso, me pergunto: será que é razoável continuar comprando carros nacionais por valores escorchantes por medo de apostar em algo novo que me oferece um nível de conforto sem comparação?

Honestamente, digo a vocês que me bate um pequeno receio, sim. Seria hipocrisia dizer que não. Mas é um receio natural frente a qualquer coisa que se apresente como novidade.

Por isso, considero que acreditar nos chineses (ou em qualquer outro que chegue com propostas inovadoras para tirar o consumidor brasileiro dessa situação) é uma questão que acaba sendo um pouco maior que os problemas que eles apresentem. É também sacudir as bases desse mercado agressivo e cruel que há anos se apresenta desse modo para a gente, tolhendo nossos sonhos de consumo.

E me parece que, nesse momento, os chineses se apresentam como uma porta de saída. Mesmo com ajustes a serem feitos, estou bem inclinado a apostar porque percebo neles um esforço sincero de melhorar e se posicionarem de forma competitiva, porém justa, no nosso mercado. Então, por que não fazer minha parte?

Afinal, será que vale mais a pena continuar nesse círculo nocivo onde pagamos por carros caros e não tão bons das nossas gananciosas montadoras que pouco estão sensíveis ao nosso lado? Até quando vamos jogar contra nós mesmos?


Bom, eis os links que lhes falei no início. Leiam e se indignem (e se possível divulguem em seus e-mails, blogs, twitters, facebooks, no cafezinho...):


"LUCRO BRASIL FAZ O CONSUMIDOR PAGAR O CARRO MAIS CARO DO MUNDO":
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]


"CUSTO DE PRODUÇÃO DE VEÍCULOS É MAIOR NO BRASIL QUE EM OUTROS PAÍSES":
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]


Um abraço a todos.

Alex Oliveira
@alexsolive

2Eu vou. Por que não?... Empty Re: Eu vou. Por que não?... Qui Jun 30, 2011 7:42 am

marceloodir

marceloodir
Administrador
Administrador

Bem vindo ao clube Olivealex,

Esse receio TODOS nós tivemos, eu fui um dos primeiros a comprar o Face, não existia esse fórum para troca de informações, mas após intensa pesquisa resolvi arriscar e hoje, apesar de alguns problemas de adaptação ao solo brasileiro, estou plenamente satisfeito com o carrinho.

Justamente por isso resolvi criar o clube o chery, para fazer com que a informação seja a principal arma contra o preconceito e o receio do novo.

Grandes Abraços.

olivealex escreveu:Saudações!

Essa é a primeira vez que me manifesto no grupo. Após muita pesquisa, tenho refletido sobre a possibilidade de investir no Face. Muitos falam dos riscos (os motivos todos devem estar cansados de saber), porém mesmo assim estou disposto a arriscar não apenas pela possibilidade de custo/benefício, mas até por cidadania.

Explico: estou convencido de que nós somos extorquidos com preços EXTREMAMENTE abusivos para ter e manter um automóvel no Brasil - acredito que isso ninguém questiona. Recentemente, tenho lido matérias que dão conta que pagamos pelos carros mais caros no mundo. É aqui no Brasil que as montadoras mais lucram (deixarei no final links para que tenham ideia da dimensão da coisa).

Chevrolet, Fiat, Ford e Volkswagen (essas quatro principalmente) se beneficiam disso e, guardadas as devidas proporções, parecem formar uma espécie de política de "boa vizinhança" para que isso se mantenha. Observem como não há uma grande disparidade técnica ou de preços entre os carros de um mesmo segmento que elas fabricam.

Nunca se produziu e vendeu tantos carros no Brasil. Então, pelas leis naturais do mercado, era para custarem menos. Mas além de custarem muito, a qualidade não é a contento.

O Governo não toma nenhuma atitude para reverter a situação (ao contrário) e as montadoras muito menos, uma vez que estão num patamar de conforto. E essa situação irá se perpetuar até que nós, consumidores, tomemos uma atitude concreta.

Um Gol G5 zero km custa hoje R$ 30 mil, pelado. Para colocar ar condicionado e direção hidráulica, desembolsarei algo em torno de R$ 3 a mais, no mínimo. Um Face custa R$ 33 com todos os itens de série já conhecidos.

Com isso, me pergunto: será que é razoável continuar comprando carros nacionais por valores escorchantes por medo de apostar em algo novo que me oferece um nível de conforto sem comparação?

Honestamente, digo a vocês que me bate um pequeno receio, sim. Seria hipocrisia dizer que não. Mas é um receio natural frente a qualquer coisa que se apresente como novidade.

Por isso, considero que acreditar nos chineses (ou em qualquer outro que chegue com propostas inovadoras para tirar o consumidor brasileiro dessa situação) é uma questão que acaba sendo um pouco maior que os problemas que eles apresentem. É também sacudir as bases desse mercado agressivo e cruel que há anos se apresenta desse modo para a gente, tolhendo nossos sonhos de consumo.

E me parece que, nesse momento, os chineses se apresentam como uma porta de saída. Mesmo com ajustes a serem feitos, estou bem inclinado a apostar porque percebo neles um esforço sincero de melhorar e se posicionarem de forma competitiva, porém justa, no nosso mercado. Então, por que não fazer minha parte?

Afinal, será que vale mais a pena continuar nesse círculo nocivo onde pagamos por carros caros e não tão bons das nossas gananciosas montadoras que pouco estão sensíveis ao nosso lado? Até quando vamos jogar contra nós mesmos?


Bom, eis os links que lhes falei no início. Leiam e se indignem (e se possível divulguem em seus e-mails, blogs, twitters, facebooks, no cafezinho...):


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Um abraço a todos.

Alex Oliveira
@alexsolive

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Xavante

Xavante
Motor Acteco 1.1
Motor Acteco 1.1

marceloodir escreveu:Bem vindo ao clube Olivealex,

Esse receio TODOS nós tivemos, eu fui um dos primeiros a comprar o Face, não existia esse fórum para troca de informações, mas após intensa pesquisa resolvi arriscar e hoje, apesar de alguns problemas de adaptação ao solo brasileiro, estou plenamente satisfeito com o carrinho.

Justamente por isso resolvi criar o clube o chery, para fazer com que a informação seja a principal arma contra o preconceito e o receio do novo.

Grandes Abraços.

olivealex escreveu:Saudações!


Essa é a primeira vez que me manifesto no grupo. Após muita pesquisa, tenho refletido sobre a possibilidade de investir no Face. Muitos falam dos riscos (os motivos todos devem estar cansados de saber), porém mesmo assim estou disposto a arriscar não apenas pela possibilidade de custo/benefício, mas até por cidadania.

Explico: estou convencido de que nós somos extorquidos com preços EXTREMAMENTE abusivos para ter e manter um automóvel no Brasil - acredito que isso ninguém questiona. Recentemente, tenho lido matérias que dão conta que pagamos pelos carros mais caros no mundo. É aqui no Brasil que as montadoras mais lucram (deixarei no final links para que tenham ideia da dimensão da coisa).

Chevrolet, Fiat, Ford e Volkswagen (essas quatro principalmente) se beneficiam disso e, guardadas as devidas proporções, parecem formar uma espécie de política de "boa vizinhança" para que isso se mantenha. Observem como não há uma grande disparidade técnica ou de preços entre os carros de um mesmo segmento que elas fabricam.

Nunca se produziu e vendeu tantos carros no Brasil. Então, pelas leis naturais do mercado, era para custarem menos. Mas além de custarem muito, a qualidade não é a contento.

O Governo não toma nenhuma atitude para reverter a situação (ao contrário) e as montadoras muito menos, uma vez que estão num patamar de conforto. E essa situação irá se perpetuar até que nós, consumidores, tomemos uma atitude concreta.

Um Gol G5 zero km custa hoje R$ 30 mil, pelado. Para colocar ar condicionado e direção hidráulica, desembolsarei algo em torno de R$ 3 a mais, no mínimo. Um Face custa R$ 33 com todos os itens de série já conhecidos.

Com isso, me pergunto: será que é razoável continuar comprando carros nacionais por valores escorchantes por medo de apostar em algo novo que me oferece um nível de conforto sem comparação?

Honestamente, digo a vocês que me bate um pequeno receio, sim. Seria hipocrisia dizer que não. Mas é um receio natural frente a qualquer coisa que se apresente como novidade.

Por isso, considero que acreditar nos chineses (ou em qualquer outro que chegue com propostas inovadoras para tirar o consumidor brasileiro dessa situação) é uma questão que acaba sendo um pouco maior que os problemas que eles apresentem. É também sacudir as bases desse mercado agressivo e cruel que há anos se apresenta desse modo para a gente, tolhendo nossos sonhos de consumo.

E me parece que, nesse momento, os chineses se apresentam como uma porta de saída. Mesmo com ajustes a serem feitos, estou bem inclinado a apostar porque percebo neles um esforço sincero de melhorar e se posicionarem de forma competitiva, porém justa, no nosso mercado. Então, por que não fazer minha parte?

Afinal, será que vale mais a pena continuar nesse círculo nocivo onde pagamos por carros caros e não tão bons das nossas gananciosas montadoras que pouco estão sensíveis ao nosso lado? Até quando vamos jogar contra nós mesmos?


Bom, eis os links que lhes falei no início. Leiam e se indignem (e se possível divulguem em seus e-mails, blogs, twitters, facebooks, no cafezinho...):


"LUCRO BRASIL FAZ O CONSUMIDOR PAGAR O CARRO MAIS CARO DO MUNDO":
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Alex Oliveira
@alexsolive


Marcelodir, Olivealex, Moriah e demais colegas,

A verdade é que seria interessante aprofundarmos a discussão do 'efeito Chery', aquilo que provocou de positivo e esclarecedor no mercado automotivo; por isso levanto os seguintes tópicos:

- é correto dizermos que temos carro nacional??? O leigo de antolhos que acha que carro 'bão' é o produzido pelas 4 grandes se ilude pelo menos 2 vezes: a) o carro que sai da linha de produção é NACIONALIZADO, pois o que temos aqui em terras tupiniquins é, se muito, uns 2 fabricantes norte-americanos e 2 alemães, um italiano e uns 3 japoneses e 2 franceses. O segunda ilusão é a de achar que eles ligam prá gente, temos matérias aqui que não me deixam mentir - sozinho, pelo menos;

- até que ponto, diante do chamado 'custo Brasil', valeria a pena criar fábrica da Chery por aqui? Talvez fosse melhor continuar importando, além de tirarmos esta 'onda', continuaríamos comprando carangos a um preço competitivo.Sei que esta solução mexe com os brios de muita gente, bem como num vespeiro sem fim - geração de empregos, preservação da indústria de base nacional e por aí vai. Mas, sinceramente, eu só abraçaria algo do gênero com entusiasmo o dia em que fizessem algo genuinamente nacional, aí poderia pensar no caso.

E quem quiser levantar outros temas esteja a vontade, estamos todos ouvidos pra discuti-los. Abs e até mais.

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4Eu vou. Por que não?... Empty Re: Eu vou. Por que não?... Sex Jul 01, 2011 7:37 am

marceloodir

marceloodir
Administrador
Administrador

A grande verdade é que a única nacional que tivemos, salvo engano, foi a falecida Gurgel. As demais, como foi dito, são apenas pseudo-nacionais.

Em relação a fábrica da Chery no Brasil, pelas as informações que tive, será uma "montadora tipo lego", isto é, as peças chegarão pré-montadas e o "encaixe" será feito aqui. Aliando com isso insenção de impostos ao custo China. Justamente por isso essa fábrica vai ser intensamente automotizada.


Acho que irá resolver os gargalos de falta de peças e veículos, e, a partir desse momento, acredito que a Chery irá fazer um marketing mais agressivo.

Abraços.

https://cherybrasil.forumeiros.com

5Eu vou. Por que não?... Empty A China do Futuro e o Futuro é Hoje Sex Jul 01, 2011 9:05 am

lgodinino

lgodinino
Proprietário Tiggo AT
Proprietário Tiggo AT

marceloodir escreveu:A grande verdade é que a única nacional que tivemos, salvo engano, foi a falecida Gurgel. As demais, como foi dito, são apenas pseudo-nacionais.

Em relação a fábrica da Chery no Brasil, pelas as informações que tive, será uma "montadora tipo lego", isto é, as peças chegarão pré-montadas e o "encaixe" será feito aqui. Aliando com isso insenção de impostos ao custo China. Justamente por isso essa fábrica vai ser intensamente automotizada.


Acho que irá resolver os gargalos de falta de peças e veículos, e, a partir desse momento, acredito que a Chery irá fazer um marketing mais agressivo.

Abraços.

Segue um e-mail que recebi de um amigo que sabe que tenho meu querido chinesão e que com certeza deve ter várias equipamentos eletro-eletrônicos chineses.

Sei que não tem a fonte, não concordo nem discorcodo completamente, vamos refletir e discurtir...

Acredito que mesmo que seja um perigo real, mas assim como acontece com os produtos piratas, pouquíssimas pessoas vão deixar de comprar algum produto pensando no futuro e concordo que na industria automobilistica não existem empresas nacionais.

"

A China do Futuro e o Futuro é Hoje...

A verdade é que agora, tudo o que compramos é Made in China.
.......Eis um aviso para o futuro!
Mas quem liga para esse aviso?
Atualmente ....Ninguém !
Agora é só ....aproveitar E APROVEITAR ...!
E depois como será para os nossos filhos ?

JÁ PENSOU COMO FICARÁ A CHINA DO FUTURO?


Luciano Pires é diretor de marketing da Dana e profissional de comunicação


Alguns conhecidos voltaram da China impressionados.
Um determinado produto que o Brasil fabrica em um milhão de unidades, uma só fábrica chinesa produz quarenta milhões...
A qualidade já é equivalente. E a velocidade de reação é impressionante.
Os chineses colocam qualquer produto no mercado em questão de semanas...
Com preços que são uma fração dos praticados aqui.

Uma das fábricas está de mudança para o interior, pois os salários da região onde está instalada estão altos demais: 100 dólares.
Um operário brasileiro equivalente ganha 300 dólares no mínimo que acrescidos de impostos e benefícios representam quase 600 dólares.
Quando comparados com os 100 dólares dos chineses, que recebem praticamente zero benefícios.... estamos perante uma escravatura amarela e alimentando-a...

Horas extraordinárias? Na China...? Esqueça !!!
O pessoal por lá é tão agradecido por ter um emprego que trabalha horas extras sabendo que não vão receber nada por isso...

Atrás dessa "postura" está a grande armadilha chinesa.
Não se trata de uma estratégia comercial, mas sim de uma estratégia de "poder" para ganhar o mercado ocidental .

Os chineses estão tirando proveito da atitude dos 'marqueteiros' ocidentais, que preferem terceirizar a produção ficando apenas com o que ela "agrega de valor": a marca.

Dificilmente você adquire atualmente nas grandes redes comerciais dos Estados Unidos da América um produto "made in USA". É tudo "made in China", com rótulo estadunidense.

As empresas ganham rios de dinheiro comprando dos chineses por centavos e vendendo por centenas de dólares...
Apenas lhes interessa o lucro imediato e a qualquer preço.
Mesmo ao custo do fechamento das suas fábricas e do brutal desemprego. É o que pode-se chamar de "estratégia preçonhenta".

Enquanto os ocidentais terceirizam as táticas e ganham no curto prazo, a China assimila essas táticas, cria unidades produtivas de alta performance, para dominar no longo prazo.

Enquanto as grandes potências mercadológicas que ficam com as marcas, com o design...suas grifes, os chineses estão ficando com a produção, assistindo, estimulando e contribuindo para o desmantelamento dos já poucos parques industriais ocidentais.

Em breve, por exemplo, já não haverá mais fábricas de tênis ou de calçados pelo mundo ocidental. Só haverá na China.

Então, num futuro próximo veremos os produtos chineses aumentando os seus preços, produzindo um "choque da manufatura", como aconteceu com o choque petrolífero nos anos setenta. Aí já será tarde de mais.
Então o mundo perceberá que reerguer as suas fábricas terá um custo proibitivo e irá render-se ao poderio chinês.

Perceberá que alimentou um enorme dragão e acabou refém do mesmo.
Dragão este que aumentará gradativamente seus preços, já que será ele quem ditará as novas leis de mercado, pois será quem manda, pois terá o monopólio da produção .

Sendo ela e apenas ela quem possuirá as fábricas, inventários e empregos é quem vai regular os mercados e não os "preçonhentos".

Iremos, nós e os nossos filhos, netos... assistir a uma inversão das regras do jogo atual que terão nas economias ocidentais o impacto de uma bomba atômica... chinesa.

Nessa altura em que o mundo ocidental acordar será muito tarde.

Nesse dia, os executivos "preçonhentos" olharão tristemente para os esqueletos das suas antigas fábricas, para os técnicos aposentados jogando baralho na praça da esquina, e chorarão sobre as sucatas dos seus parques fabris desmontados.

E então lembrarão, com muita saudade, do tempo em que ganharam dinheiro comprando "balatinho dos esclavos" chineses, vendendo caro suas "marcas- grifes" aos seus conterrâneos.

E então, entristecidos, abrirão suas "marmitas" e almoçarão as suas marcas que já deixaram de ser moda e, por isso, deixaram de ser poderosas pois foram todas copiadas....

REFLITAM E COMECEM A COMPRAR - JÁ - OS PRODUTOS DE FABRICAÇÃO NACIONAL, FOMENTANDO O EMPREGO EM SEU PAÍS, PELA SOBREVIVENCIA DO SEU AMIGO, DO SEU VIZINHO E ATÉ MESMO DA SUA PRÓPRIA... E DE SEUS DESCENDENTES.

"


_______________________________
Luis Guilherme
Tiggo automático prata, montado na Uruguai,14/15, comprado em Julho de 2014, na Fan,Setor Bueno de Goiânia (trocado por Tiggo 10/11)

6Eu vou. Por que não?... Empty Re: Eu vou. Por que não?... Sex Jul 01, 2011 10:15 am

marceloodir

marceloodir
Administrador
Administrador

Discordo plenamente da visão de futuro do texto acima.

Todo mercado é altamente adaptável, num suposto futuro em que a China, detendo todos as fábricas de produtos manufaturados do mundo, e esta aumentar os preços para "abocanhar" mais, logo aparecerão novas indústrias em qualquer parte do mundo onde o custo de produção seja menor. O mercado, como qualquer outra coisa, sempre migra para locais mais propícios para seus objetivos, isto é, custo de produção menor possível, e consequentemente preços mais baratos.

Em relação a indústria nacional, há pouquíssimas indústrias geuninamente brasileiras, a a maioria delas é de produtos agrícolas e seus derivados, é exíguo indústrias de produtos com valor agregado, eu particularmente só conheço a Emabraer. E Nesses casos, produtos diferenciados, com tecnologia proprietária, jamais migrarão para países mercadológicamente adversários.

Todas as demais, a grande soma do lucro vai para seus países de origem, e nós sempre ficamos com a "rápa do tacho". Se é esse tipo de emprego que esse rapaz defende, eu sinto muitíssimo por ele, pois nós não estamos tão longe da escravidão amarela que ele mesmo falou.

Abraços.

https://cherybrasil.forumeiros.com

7Eu vou. Por que não?... Empty Re: Eu vou. Por que não?... Sex Jul 01, 2011 5:22 pm

davixt


Motor Acteco 0.8
Motor Acteco 0.8

Também discordo....
Primeiro tem de se pensar que 1 dolar para os chineses é muito mais dinheiro do que 1 dolar para nós brasileiros, já que lá adota-se uma politica de desvalorização da moeda chinesa perante o dolar, tornando assim seu preço imbatível no mercado internacional...
Segundo, a cultura chinesa é outra, trabalham pensando no bem comum, ou seja no bem do pais, então eles trabalham 12 até 16 horas por dia, já que alem do seu sustento, eles també visam o crescimento do pais... Enquanto no Brasil, a meu ver cria-se a cultura do "vagabundo", bolsa isso, bolsa aquilo, horas reduzidas de trabalho, trabalham tres meses e já dão um jeito de serem demitidos para ficar encostado no seguro desemprego, sindicatos corruptos com exigencias absurdas...etc...
Terceiro, com esse quantidade de impostos, tanto na produção, quanto na mão de obra, isso sem falar da elevadíssima taxa de juros, e essa super valorização da nossa moeda, quem se abilitaria em investir em indústrias nesse país.....

Se lá eles estão crescendo e aqui não a culpa não é deles,A CULPA É NOSSA!!!!

8Eu vou. Por que não?... Empty Re: Eu vou. Por que não?... Sex Set 02, 2011 6:54 pm

Jagern

Jagern
Motor Acteco 1.1
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lgodinino escreveu:
marceloodir escreveu:A grande verdade é que a única nacional que tivemos, salvo engano, foi a falecida Gurgel. As demais, como foi dito, são apenas pseudo-nacionais.

Em relação a fábrica da Chery no Brasil, pelas as informações que tive, será uma "montadora tipo lego", isto é, as peças chegarão pré-montadas e o "encaixe" será feito aqui. Aliando com isso insenção de impostos ao custo China. Justamente por isso essa fábrica vai ser intensamente automotizada.


Acho que irá resolver os gargalos de falta de peças e veículos, e, a partir desse momento, acredito que a Chery irá fazer um marketing mais agressivo.

Abraços.

Segue um e-mail que recebi de um amigo que sabe que tenho meu querido chinesão e que com certeza deve ter várias equipamentos eletro-eletrônicos chineses.

Sei que não tem a fonte, não concordo nem discorcodo completamente, vamos refletir e discurtir...

Acredito que mesmo que seja um perigo real, mas assim como acontece com os produtos piratas, pouquíssimas pessoas vão deixar de comprar algum produto pensando no futuro e concordo que na industria automobilistica não existem empresas nacionais.

"

A China do Futuro e o Futuro é Hoje...

A verdade é que agora, tudo o que compramos é Made in China.
.......Eis um aviso para o futuro!
Mas quem liga para esse aviso?
Atualmente ....Ninguém !
Agora é só ....aproveitar E APROVEITAR ...!
E depois como será para os nossos filhos ?

JÁ PENSOU COMO FICARÁ A CHINA DO FUTURO?


Luciano Pires é diretor de marketing da Dana e profissional de comunicação


Alguns conhecidos voltaram da China impressionados.
Um determinado produto que o Brasil fabrica em um milhão de unidades, uma só fábrica chinesa produz quarenta milhões...
A qualidade já é equivalente. E a velocidade de reação é impressionante.
Os chineses colocam qualquer produto no mercado em questão de semanas...
Com preços que são uma fração dos praticados aqui.

Uma das fábricas está de mudança para o interior, pois os salários da região onde está instalada estão altos demais: 100 dólares.
Um operário brasileiro equivalente ganha 300 dólares no mínimo que acrescidos de impostos e benefícios representam quase 600 dólares.
Quando comparados com os 100 dólares dos chineses, que recebem praticamente zero benefícios.... estamos perante uma escravatura amarela e alimentando-a...

Horas extraordinárias? Na China...? Esqueça !!!
O pessoal por lá é tão agradecido por ter um emprego que trabalha horas extras sabendo que não vão receber nada por isso...

Atrás dessa "postura" está a grande armadilha chinesa.
Não se trata de uma estratégia comercial, mas sim de uma estratégia de "poder" para ganhar o mercado ocidental .

Os chineses estão tirando proveito da atitude dos 'marqueteiros' ocidentais, que preferem terceirizar a produção ficando apenas com o que ela "agrega de valor": a marca.

Dificilmente você adquire atualmente nas grandes redes comerciais dos Estados Unidos da América um produto "made in USA". É tudo "made in China", com rótulo estadunidense.

As empresas ganham rios de dinheiro comprando dos chineses por centavos e vendendo por centenas de dólares...
Apenas lhes interessa o lucro imediato e a qualquer preço.
Mesmo ao custo do fechamento das suas fábricas e do brutal desemprego. É o que pode-se chamar de "estratégia preçonhenta".

Enquanto os ocidentais terceirizam as táticas e ganham no curto prazo, a China assimila essas táticas, cria unidades produtivas de alta performance, para dominar no longo prazo.

Enquanto as grandes potências mercadológicas que ficam com as marcas, com o design...suas grifes, os chineses estão ficando com a produção, assistindo, estimulando e contribuindo para o desmantelamento dos já poucos parques industriais ocidentais.

Em breve, por exemplo, já não haverá mais fábricas de tênis ou de calçados pelo mundo ocidental. Só haverá na China.

Então, num futuro próximo veremos os produtos chineses aumentando os seus preços, produzindo um "choque da manufatura", como aconteceu com o choque petrolífero nos anos setenta. Aí já será tarde de mais.
Então o mundo perceberá que reerguer as suas fábricas terá um custo proibitivo e irá render-se ao poderio chinês.

Perceberá que alimentou um enorme dragão e acabou refém do mesmo.
Dragão este que aumentará gradativamente seus preços, já que será ele quem ditará as novas leis de mercado, pois será quem manda, pois terá o monopólio da produção .

Sendo ela e apenas ela quem possuirá as fábricas, inventários e empregos é quem vai regular os mercados e não os "preçonhentos".

Iremos, nós e os nossos filhos, netos... assistir a uma inversão das regras do jogo atual que terão nas economias ocidentais o impacto de uma bomba atômica... chinesa.

Nessa altura em que o mundo ocidental acordar será muito tarde.

Nesse dia, os executivos "preçonhentos" olharão tristemente para os esqueletos das suas antigas fábricas, para os técnicos aposentados jogando baralho na praça da esquina, e chorarão sobre as sucatas dos seus parques fabris desmontados.

E então lembrarão, com muita saudade, do tempo em que ganharam dinheiro comprando "balatinho dos esclavos" chineses, vendendo caro suas "marcas- grifes" aos seus conterrâneos.

E então, entristecidos, abrirão suas "marmitas" e almoçarão as suas marcas que já deixaram de ser moda e, por isso, deixaram de ser poderosas pois foram todas copiadas....

REFLITAM E COMECEM A COMPRAR - JÁ - OS PRODUTOS DE FABRICAÇÃO NACIONAL, FOMENTANDO O EMPREGO EM SEU PAÍS, PELA SOBREVIVENCIA DO SEU AMIGO, DO SEU VIZINHO E ATÉ MESMO DA SUA PRÓPRIA... E DE SEUS DESCENDENTES.

"

Fala sério amigo... santa

9Eu vou. Por que não?... Empty Re: Eu vou. Por que não?... Sex Set 02, 2011 7:28 pm

mcprofessor38

mcprofessor38
Ex-Proprietário Chery
Ex-Proprietário Chery

davixt escreveu:Também discordo....
Primeiro tem de se pensar que 1 dolar para os chineses é muito mais dinheiro do que 1 dolar para nós brasileiros, já que lá adota-se uma politica de desvalorização da moeda chinesa perante o dolar, tornando assim seu preço imbatível no mercado internacional...
Segundo, a cultura chinesa é outra, trabalham pensando no bem comum, ou seja no bem do pais, então eles trabalham 12 até 16 horas por dia, já que alem do seu sustento, eles també visam o crescimento do pais... Enquanto no Brasil, a meu ver cria-se a cultura do "vagabundo", bolsa isso, bolsa aquilo, horas reduzidas de trabalho, trabalham tres meses e já dão um jeito de serem demitidos para ficar encostado no seguro desemprego, sindicatos corruptos com exigencias absurdas...etc...
Terceiro, com esse quantidade de impostos, tanto na produção, quanto na mão de obra, isso sem falar da elevadíssima taxa de juros, e essa super valorização da nossa moeda, quem se abilitaria em investir em indústrias nesse país.....

Se lá eles estão crescendo e aqui não a culpa não é deles,A CULPA É NOSSA!!!!


Quando um capitalista vê seu império ruir, quer sempre botar a culpa em alguém... rsrsrs...
Nosso colega "lgodinino" postou um texto muito ruim e ideologicamente equivocado.

Concordando e guardando as devidas proporções em sua resposta, "davixt", realmente a cultura oriental (principalmente a chinesa) é impar. Vale lembrar que o país ainda é comunista e, do meio pro final do século passado, já se falava em uma nova concepção de mercado ditado pela China.
Só para ilustrar, quando as empresas começaram a migrar para lá, numa abertura de mercado, o acordo era que (se me lembro corretamente):
- primeiros anos: todos os funcionários ("peão") seriam chineses;
- depois de 5 anos: toda diretoria seria chinesa;
- depois de 10 anos: a presidência seria chinesa;
ou seja uma multinacional instalada lá seria composta somente por cidadãos chineses...

Só pra mostrar que isso não ocorre por aqui, no final da década de 90, uma multinacional instalada no sul do Brasil estava retirando seus engenheiros brasileiros, para colocar "técnicos" alemãs... por sorte o CREA estava de olho e contornou a situação (mas não na totalidade).

Só lembrando, a Chery é estatal.

O Brasil poderia estar com algo parecido, se não tivesse "falido" a ENGESA (alguém lembra dela) uma das maiores industrias bélicas do mundo. Vendo a história da Chery [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] o Brasil poderia ter feito o mesmo, porém a conjuntura política da época não admitiria essa possibilidade...

O papo é extenso... mas fico por aqui...


_______________________________
EX-CIELO SEDAN PRATA 11/11
MCProfessor yesgood

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