cinira escreveu:Caríssimos colegas do forum, obrigada por se manifestarem e tentarem me ajudar. Eu tenho ciência (e conciência) dos meus direitos, porém, as concessíonárias estão querendo agir de má fé de fato!!!! Sei que eles tem que manter o preço da reserva!!!! Sei que eles não podem alegar que o modelo a ser entregue é 2012!!! Eu sei de tudo isso e falei tudo isso a eles!!! Entretanto, eles mantém o discurso e cobram os R$1.000,00 a mais!!!! Não adianta insistir, não adianta escandalizar!!! Creio que as pessoas que procurarem o Procon conseguirão, as outras, terão que pagar o que eles pedem... uma pena... eles poderiam vender muuuuuuuito por preços mais baixos mesmo ganhando menos comissão e batendo em uno e celta, no entanto eles não querem!!!! Acho realmente uma pena... fui até a Shangai hoje e cancelei a reserva, é isso, uma cliente a menos pra Chery... se é que eles se importam com isso!!!!!!
luizroberto.psi escreveu:Cara Cinira e demais consumidores. Atenção!!!
Caso você já tenha pago o sinal e no mesmo conste que o pedido foi de um carro 2011 modelo 2011, se a css não tiver disponível este veiculo deverá honrar o compromisso de venda e te passar o modelo 2012 pelo preço acertado. Algumas css têm recebido o modelo 2012 e têm pedido mais 1000 reais, como se isso fosse uma "vantagem". Fique atento porque, neste caso, o consumidor não tem escolha. Só há disponivel o 2012, quando, na verdade, ele comprou o 2011.
Outra coisa é a unilateralidade do sinal. O sinal que é não devolvido ao consumidor só é legitimo se houverem sanções para ambos os lados (concessionária e consumidor). Por exemplo, se houver falta do produto, a concessionária deve ceder produto similar.
Aconteceu isso comigo.
A css WEI motors da Lapa SP recebeu de mim o sinal de um modelo 2011. Quando chegou o lote, era modelo 2012 e eles tiveram que honrar o preço combinado. Peguei ontem o carro QQ3 por 23.990,00.
Não há necessidade de desistir da compra. Basta se informar e fazer valer o seu direito.
Tomem cuidado com os acordos e na dúvida consultem os orgãos de fiscalização de que dispõem.
um abraço.
Da uma lida nisso ai e me diz se realmente tem que se acitar agio e inclusive esse aumento que o QQ sofreu!!!!
"Muitos desses carros (20%) são importados e alguns deles conseguem chegar ao Brasil custando menos do que os nacionais, mesmo pagando imposto de importação de 35%, como é o caso dos chineses. O estarrecedor é verificar como os importadores também praticam margens estratosféricas no Brasil.
Para ficar com os mesmos exemplos, o preço de nacionalização do JAC J3 Turin (após todos os impostos II, IPI, ICMS e PIS/Cofins) fica em R$ 19,3 mil para o importador, mas ele é vendido por quase R$ 40 mil, com margem de 106%. No caso do Chery Face esse porcentual é de 85%: o modelo salta de R$ 17,8 mil na importadora para R$ 33 mil nas lojas. O mesmo acontece com o carro mais barato à venda no Brasil, o
Chery QQ, que chega com preço FOB de US$ 4,4 mil, é nacionalizado por R$ 12,4 mil e depois é vendido por R$ 23 mil, 86% mais.
Há também interessantes exemplos de montadoras importadoras. A Ford traz do México, sem pagar imposto de importação, o New Fiesta, com motor 1.6 feito no Brasil, pelo preço FOB de US$ 11,4 mil, nacionaliza o modelo por R$ 27 mil e cobra R$ 51,4 mil do consumidor (margem de 90%). A Fiat monta o Siena na vizinha Argentina, com motor e muitos componentes brasileiros, e traz a versão Essence por US$ 12,9 mil (FOB), que após aplicação de impostos ficaria em R$ 29,7 mil, mas vende por R$ 41,3 mil (39% de margem)."